sábado, 4 de setembro de 2010

Caracterização da escola


O Colégio Municipal Eraldo Tinoco foi criado pela lei municipal 765/2005, autorizado no governo de Otton Alencar, tendo como secretária de educação da época Ana Lúcia Castelo Branco e inaugurado no governo do Dr. Paulo Souto no dia 14 de março do ano de 2004 cuja secretária educacional era a Srª. Anací Paim. Esse nome foi dado em homenagem ao Deputado Estadual Eraldo Tinoco por, em sua gestão, ter doado o terreno para a construção do colégio. Atualmente oferece o Ensino Fundamental II e Médio nas modalidades Regular e EJA acolhendo também duas turmas do Curso Normal (Magistério) como extensão do Colégio Góes Calmon, outra instituição escolar pertencente à rede municipal de ensino. Teve como primeiro diretor o professor Cristiano Amaral de Almeida que atuou na gestão escolar com o auxílio das secretárias sem nomeação para a vice-direção, no ano seguinte de 2005 com a mudança de gestor do município a direção da escola foi transferida para a professora Iara Cristina Freire Rocha, passando por alguns gestores no decorrer desse interstício. Em 2010 surge novamente a proposta para a gestão da escola em razão dos gestores não corresponderem aos requisitos em vigor previstos no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal sancionado em dezembro de 2007 com prazo pré-estabelecido para o seu cumprimento, e o professor Cristiano é convidado a assumir mais uma vez a direção da escola tendo como vice o professor Záide Anselmo de Souza.



Dados cadastrais da unidade escolar
Unidade escolar: Colégio Municipal Eraldo Tinoco
Endereço: BR 116, Loteamento Antonio Coelho, 428, km 100/Brejões-BA
E-mail: cm.eraldo@hotmail.com
Home-page: www. eraldotinocobrejoes.blogspot.com
Cadastro no MEC/Inep: 29.440.424
Autorização de funcionamento: lei municipal 765/2005
Classificação IDEB: 2.9
Modalidades de ensino: Fundamental II, EJA
Quantitativo de alunos: 620

Estrutura organizacional da escola


A organização hierárquica da escola compreende o diretor, um vice-diretor, uma secretária autorizada, quatro secretárias, vinte e oito professores, quatro auxiliares de disciplina, três digitadores, dois porteiros, cinco auxiliares de serviços gerais, quatro merendeiras e um vigia noturno.


Estrutura física da escola



A estrutura física da escola é composta por um pátio, uma recepção, uma sala de mecanografia, sala de direção, sala de reunião, sala de professores, dois banheiros de professores, três almoxarifados, uma biblioteca, uma sala para laboratório de informática, oito salas de aula, uma cantina com dispensa, área de serviço e banheiro, seis banheiros para alunos observando que dois são adaptados para portadores de necessidades especiais e uma quadra poliesportiva.




Perfil dos estudantes


Os educandos apresentam uma baixa auto-estima com relação à aprendizagem, essa característica, em parte, se deve ao fator cultural ou a um traço familiar em virtude da comunidade trabalhar em sua maioria na lavoura tendo-a como fonte de renda principal, em especial na colheita do café, por a região ser rica nessa cultura, e por essa razão, muitas vezes acabam não estimulando as crianças e adolescentes o suficiente a levarem os estudos mais a sério. Percebe-se que a estrutura familiar numa grande parte dos casos não corresponde a um padrão natural (pai, mãe e filhos), onde alguns filhos convivem com seus pais e madrastas, outros só com a mãe, outros só com o pai e outros com os avós, o que causa um impacto significativo no eixo psicológico de muitos deles acarretando uma falta de identidade familiar.
Em virtude de uma série de problemas sociais e da própria desestrutura familiar, na maioria dos casos, a aprendizagem torna-se um processo difícil e pouco atrativo para os alunos, exigindo cada vez mais por parte dos profissionais maior empenho na elaboração de suas aulas e de metodologias que atinjam os objetivos propostos.
Apresentam também um comportamento indisciplinar elevado, a ausência de um alicerce familiar, valores religiosos, éticos e morais são as principais causas. Pelo fato da cidade não oferecer muitas opções de lazer e cultura, a maioria dos alunos voltam-se para o futebol de salão, esporte predominante em nossa comunidade.
            Ainda assim, reconhecemos que existem aqueles alunos que buscam se empenhar e acreditam na possibilidade de melhoria e de desenvolvimento pessoal e coletivo.


Perfil da comunidade do entorno


A comunidade está inserida num padrão regular de moradia, apresentando condições financeiras com baixo poder aquisitivo, tendo renda mínima entre um 1 e 1,5 salário mínimo. Pelo fato do município localizar-se às margens da BR 116, torna o comércio local um pouco movimentado, assim como o acesso ao meio de transporte, onde contamos com um terminal rodoviário com horários regulares de ônibus. Embora a população seja ainda carente de saneamento básico o acesso a educação é uma prioridade que vem sendo cumprida pelos gestores do município. Nossos educandos são oriundos desta comunidade, povoado do Km 100 – Brejões/ Nova Itarana e das localidades da zona rural dos dois municípios, merecendo destacar a carência da região situada numa zona agrária que vivencia profundos problemas de ordem social e econômica, o que afasta cada vez mais, os jovens das salas de aula e, consequentemente  de condições de competir e situar-se no mercado de trabalho.
O atendimento à saúde apresenta precariedade, não contamos com um médico residente havendo a necessidade de deslocamento até a sede, Brejões, em casos de maior gravidade.







sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Forró do Xenhenhém









"Considerando que as festas juninas expressam a cultura popular nordestina esbanjando alegria e animação, é fácil compreender a beleza de um povo que se espelha em suas raízes para cultivar tradiçoes que perpetuaram ao longo da história reunindo um conjunto de peculiaridades que nos mostram a riqueza cultural de um povo."

Por serem de origem europeia, as festas juninas apresentam vários elementos que não são da cultura brasileira, mas que com o passar dos anos tornaram-se fundamentais para a mesma.
Ao assistirmos uma dança de quadrilha podemos perceber quantas palavras desconhecidas são ditas pelos puxadores. Anarriê, ampassã, tour, dentre outras, que são de origem francesa, parecida com as festas da aristocracia que abria os bailes mais requintados da época.
Como eram festas realizadas pelas cortes, as mulheres usavam seus vestidos mais bonitos e rodados, motivo pelo qual se originou os vestidos das quadrilhas, feitos em tecidos de chita, bem coloridos.